Chegou ao fim a parceria entre John John Florence e a Hurley. O havaiano estava na marca desde 2013, quando deixou a O’neill para integrar o All Stars team. O contrato entre o surfista e a Hurley é o maior da história do esporte, cerca de US$ 30 milhões por oito anos. O vínculo entre as partes iria até 2024 e John John ainda receberia cerca de US$ 12 milhões.
Em Outubro de 2019, a Hurley foi vendida pela Nike Ink para a Bluestar Alliance LLC. Desde então, a marca vem passando por mudanças. A principal, é o fim dos contratos com seus surfistas.
Já haviam deixado a marca nomes como a tetracampeã mundial Carissa Moore, o lendário Rob Machado, o taitiano Michel Bourez, e a revelação de 2019, Eli Hanneman.
Segundo a Stab Magazine, os advogados da Bluestar revisaram os contratos buscando possíveis violações que pudessem ser utilizados contra os atletas. A brecha encontrada foi a participação dos surfistas nos jogos olímpicos, onde é proibido a exibição de patrocinadores nos equipamentos.
O australiano Julian Wilson é o único surfista olímpico que ainda não teve seu contrato com a Hurley encerrado. Segundo rumores da imprensa australiana, Julian já está conversando com a Oakley e Lululemon.
O único atleta da marca que parece estar em uma posição confortável é o brasileiro Filipe Toledo, que não vai disputar os jogos em Tokyo 2020 e não tem risco de quebra de contrato. Além disso, no ano passado, antes da negociação entre Nike e Bluestar, Filipe estendeu seu vínculo com a Hurley por mais cinco anos e deve receber cerca de US$ 3 milhões.
📷 WSL/Sherman
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